domingo, 9 de novembro de 2008

A vida de Dom Helder Camara



Dom Helder Camara, nasceu no dia 7 de fevereiro de 1909 em Fortaleza no Ceará, era o décimo primeiro filho entre 13 irmãos falecido desde 27 de agosto de 1999. Filho de João Eduardo Torres Camara Filho e Adelaide Pessoa Camara. Foi seu pai quem escolheu o seu nome em homenagem a um pequeno porto, situado na Holanda. Aos quatro anos de idade Dom Helder Camara já tinha uma atenção especial nas missas onde frequentava, muitas vezes ainda criança, brincava de celebrar missas usando caixas de sabonetes vazias. Sua primeimeira Eucaristia realizada no dia 29 de setembro de 1917 aos 8 anos de idade, ouviu de seu pai : -Meu filho você sabe o que é ser padre? Padre e egoísmo não podem andar juntos. No ano de 1923 aos 14 anos ingressou no Seminário Diocesano de Fortaleza onde fez cursos de filosofia e teologia.Aos 22 anos recebeu uma autorização especial da Santa Sé, para see ordenado sacerdote, já que tinha a idade mínima exigida, em janeiro de 1936 Dom Helder sai do Ceará com destino ao Rio de Janeiro, onde passa a dedicar suas atividades apostólicas, e exerce as funções de Diretor Técnico do Ensino da Religião. Em março de 1964 foi nomeado Arcebispo de Olinda e Recife e em 12 de abril, assumiu estabelecendo em Recife claro foco de resistência ao golpe militar, pela sua visão social denunciou maus tratos e torturas do Brasil na França ,onde foi impedido pelo giverno Brasileiro de receber quatro prêmios Nobel da Paz. sendo o primeiro em 1970, o segundo em 1971, o terceiro em1972, e o quarto em 1973 sendo considerado o favorito entre a população mundial,e daí em diante não parou mais de receber títulos como o de Doutor Honoris causa em Direito e Teologia em várias Universsidades da Bélgica, da Suíça, Alemanha, Holanda, Itália, Canadá e Estados Unidos,recebeu também o título de Cidadão Honorário de 28 cidades Brasileiras e de duas estrangeiras, a cidade de São Nicolau na Suíça e Rocamadour na França, além de títulos que recebeu nas universsidades Brasileiras. Onde na época as pessoas mais conhecidas erão Pelé e Dom Helder, era proibido em falar no nome de Dom Helder. Com tendência política sempre estava em cima de palanques, para falar em pró ao povo que pedia sua ajuda, até por condição de vida precária, um trecho de seu documentário O Santo Rebelde ele diz - O senhor é o meu pastor, e nada me faltará, mas quando olho para o lado falta tudo, ele olhava a condição desumana em que as pessoas viviam, além de um dom extraordinário de conseguir um forte público de jovens muito grande, todos sempre presente em suas jornadas diárias. A comemoração do seu centenário em 2009 onde se estivesse vivo completaria 100 anos de idade. Ainiciativa de promover a comemoração envolve o regional Nordeste 2 da CNBB, a arquidiocese de Olinda e Recife, o instituto Dom Helder Camara e a Univressidade Católica de Pernambuco, vai acontecer no âmbito do Regional Nordeste 2 da CNBB, com uma acentuação maior em Recife, por sua condição de sede dessas instituições que assumem, de forma compartilhada aprogramação que por sua natureza e abordagem, ultrapassa os limites locais e fala à Igreja e á sociedade Brasileira. O objetivo da comemoração é que, as novas gerações precisam conhecer Dom Helder por sua eficiente participação no Concilio Vaticano 2. Por sua visão de Igreja, Sociedade de mundo, o objetivo maior é tornar presentes suas preocupações e contribuições em relação a vida do povo, com iniciativas que estimulam a promoção social e defedem a dignidade humana, a exemploda Cruzada São Sebastião, banco e feira da Providência, bem como sua condição de corajoso defensor dos direitos humanos, da justiça e da paz. Atividades científicas,culturais e marcos materiais que serão vividos no período de 2008 - 2009. No dia 7 de fevereiro de 2009, será comemorado o centenário de Dom Helder, com a celebração da Eucaristia, no Ginásio de Esportes do Geraldão. Serão feitas sugestões junto à Direção dos Correios para edição de selo comemorativo, um segundo seminário, de caráter internacional, com o tema :"O Século de Dom Helder" entre outras.

Sem dúvida, sua vida e seu ministério episcopal, sempre comprometido com a causa dos pobres, com o drama dos injustiçados e perseguidos, no retrato peculiar dos governos militares, enfim, a defesa dos direito humanos, são referências para a vida da Igreja do Brasil.

Um de seus pensamentos, para que possamos refetir um pouco em nossas vidas, e principalmente ao próximo pois esse era o seu propósito maior.

"O amor é o perfume das almas."

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